quinta-feira, 3 de junho de 2010

Adultério fantasioso

Toda mulher é acanhada
Até ser vista nua
Isso é estar bem vestida
Nas noites de ternura
Até passar a hora
Deixando o seu homem
Encabulado
Ao acordar ao seu lado
E nem se quer
Saber seu nome
Ele é hoje quem se despi
De sua violência inflamada
Para melhor compreender a mulher
Que com ele se depara
Então fica o homem pensando
Que mulher assim pode existir
Então volta ele correndo pra casa
Beija seus filhos e sua amada
Mas antes se certifica
Que ela não estava suada
E melhor ele fica
Ao perceber que o pijama
Na cama quente estava
Ele dorme tranqüilo
E logo pela manhã
Antes do bom dia dar
Pergunta a sua mulher
Que nome ele terá
Eduardo Succini

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